domingo, 28 de outubro de 2012

Alguns experimentos em Física


Experimentos de Galileu

O segundo experimento mais belo da física teria sido realizado por Galileu na torre de Pisa. Embora, de acordo com o historiador Alexandre Koyré, isso não passa de uma lenda, é interessante discutir o que pretendia Galileu com este tipo de experiência. O principal objetivo de Galileu era combater a hipótese de Aristóteles, segundo a qual a velocidade de queda de um corpo é proporcional a seu peso. Para Galileu, o peso não deveria ter qualquer influência na velocidade de queda. A comprovação seria simples: bastava jogar do alto da torre corpos com diferentes pesos e medir o tempo de queda. Há relatos na literatura de que bolas de 10 gramas e de 1 grama teriam sido lançadas, todas chegando ao solo ao mesmo tempo. Isso poderia ser facilmente observado se não houvesse a resistência do ar e outros fatores, como a forma e o material dos corpos lançados. Na verdade, a afirmação "todas chegando ao solo ao mesmo tempo" só seria rigorosamente verdadeira se a experiência fosse realizada no vácuo.
 Galileu vislumbrou uma alternativa ao experimento da torre de Pisa para investigar a relação entre o peso de um corpo e sua velocidade de queda. Esta alternativa constitui o oitavo experimento mais votado. Os experimentos sobre o movimento de corpos num plano inclinado são detalhadamente descritos por Galileu na sua famosa obra Discursos sobre duas novas ciências.

Experimento da gota de óleo, realizada por Millikan

Além do papel desempenhado no contexto do desenvolvimento científico do início do século, o experimento da gota de óleo de Millikan desempenha hoje papel importante no ensino da física moderna; trata-se de um dos clássicos experimentos freqüentemente realizados nos laboratórios de física moderna.
Físico experimental reconhecidamente habilidoso, Millikan exerceu forte influência no desenvolvimento da ciência norte-americana, não apenas pela realização de pesquisa relevante, como também pela competência administrativa, conforme brevemente discutido a seguir. Entre todos os seus trabalhos, aqueles referentes ao experimento da gota de óleo e à comprovação da equação de Einstein para o efeito fotoelétrico apresentam significados especiais porque simbolizam o Prêmio Nobel ganho em 1923.
Com relação ao experimento da gota de óleo, há uma controvérsia quanto ao nível de participação do seu estudante Harvey Fletcher, que, em manuscrito postumamente publicado, sugere que Millikan o "convenceu" de que o primeiro trabalho da série deveria levar apenas a assinatura do "Chefe". Para "infelicidade" de Fletcher, esse foi o "paper" que ficou famoso.
O texto a seguir é baseado em artigo publicado na Revista Brasileira de Ensino de Física (dos Santos, 1995), no qual é apresentada a versão de Fletcher, detalhando as etapas iniciais da construção do equipamento. Também é feita uma análise de como a questão é apresentada em outras fontes bibliográficas. A descrição de Fletcher reveste-se de importância porque, aparentemente, não há na literatura uma descrição tão detalhada dessa fase do trabalho de Millikan, nem mesmo apresentada pelo próprio.

Decomposição da luz solar com um prisma, realizada por Newton

O experimento da decomposição da luz solar, realizada por Newton, é extraordinariamente simples. Um prisma de vidro é suficiente. Como ilustra a figura abaixo, ao passar por um prisma, a luz solar, que é branca, se decompõe nas cores do arco-íris.
No caso do arco-íris, são as gotículas de água que fazem o papel do prisma.

Newton demonstrou que combinando adequadamente dois ou mais prismas, é possível decompor e recompor a luz branca. A separação é possível porque cada cor tem um índice de refração diferente. Isto é, apresenta um desvio diferente quando passa de um meio (ar) para outro (vidro).

Fonte: http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s06.html#exp02

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