sábado, 29 de outubro de 2011

Pterodáctilo


O Pterodáctilo era uma espécie de pterosauro com capacidade de voar. É, entre esse grupo, a espécie mais famosa, já foi várias vezes representado no cinema. Apesar de serem frequentemente incluídos na ordem dos Dinossauros, eles são classificados em sua própria ordem, a dos Pterossauros.
Pterodáctilo

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Pterosauria
Subordem: Pterodactyloidea
Superfamília: Ctenochasmatoidea
Família: Pterodactylidae
  Gênero: Pterodactylus
Os dinossauros foram grandes animais que povoaram a Terra na Era Mesozóica. Na condição de maiores animais já registrados na história do planeta, suas diversas espécies reinaram não apenas na terra, mas também no ar. O grupo chamado de pterossauros designa os répteis dotados da capacidade de voar.
Muito embora os cientistas acreditem que os dinossauros evoluíram para aves, os pterossauros mantinham ainda as características típicas de répteis, não chegavam nem mesmo a serem ancestrais das aves. Esses animais eram dotados de pele rugosa, sendo que não ocorria a existência de pêlos e nem mesmo asas, possuíam ainda a boca repleta de dentes.
O Pterodáctilo é o pterossauro mais conhecido deste grupo. Essa espécie viveu entre 65 e 150 milhões de anos atrás, última fase da era Mesozóica. Habitava as regiões que hoje conhecemos como África e Europa, era carnívoro e se alimentava de peixes e pequenos animais.

Fóssil de Pterodáctilo encontrado no Cálcário de Solnhofen (Solnhofen limestone), na Alemanha.
O Pterodáctilo costuma ser muito citado em cinema e seriados, mas sua representação não corresponde à realidade do que foi o animal. Na cultura popular, quando se fala em pterossauros há uma associação quase que imediata com os Pterodáctilos, o que é um equívoco. A representação que se fez desse animal mostra-o como detentor de uma envergadura que atingia seis metros, medindo aproximadamente 4,5 m e que voavam com grande destreza, sendo explorados em filmes como animais que seriam capazes de devorar homens. Na realidade, o pterossauro que possui tais características era o Pteranodon, parente do Pterodáctilo, mas não o mesmo animal.
O Pterodáctilo verdadeiro era um animal muito pequeno, seria incapaz de colocar em risco a vida de um ser humano. Com uma envergadura de asas bastante reduzida em relação ao seu parente Pteranodon, tal aspecto era medido entre 50 a 75 cm apenas. Outra informação que costuma ser vinculada de forma equivocada é quanto a capacidade de voar desses animais, os cientistas acreditam os Pterodáctilos voavam com grande dificuldade, eram capazes apenas de planar.
Fontes:
http://www.pangeaworld.it/main/diziosauror.asp?chiave=P
http://www.pterosaur.net/restoration.php
http://www.achetudoeregiao.com.br/dinossauros/pteranodon.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pterod%C3%A1ctilo
http://www.klickeducacao.com.br/2006/enciclo/encicloverb/0,5977,POR-11542,00.html

Museu Nacional anuncia descoberta de maior dinossauro brasileiro


 


Um lagarto, um crocodilomorfo e um dinossauro, o maior exemplar carnívoro do Brasil, além de novas propostas referentes a penas fossilizadas foram apresentados à imprensa na manhã desta quarta-feira (16), no auditório da Academia Brasileira de Ciências, no Centro do Rio. Elas estarão expostas a partir de hoje, quinta-feira (17), no Museu Nacional, no Rio de Janeiro.

As descobertas científicas fazem parte de um volume intitulado Anais da ABC com 20 trabalhos inéditos sobre a biodiversidade do passado, tanto do Brasil como de outros países. É a primeira vez que um volume reúne participações de pesquisadores de todo o mundo sobre dinossauros e é editado e publicado em uma revista científica brasileira.

Dinossauro teria entre 12 e 14 metros

Antes da apresentação dos quatro fósseis os autores dos artigos falaram sobre a pesquisa. A paleontóloga Elaine Machado, do Departamento de Paleontologia e Geologia do Museu Nacional/UFRJ, disse que a descoberta do maior dinossauro carnívoro brasileiro aconteceu por acaso.

“É como acontecem a maior parte das descobertas científicas. Foi sem querer. Eu não esperava encontrar um material tão bem conservado e fixo no local”, explicou Elaine, que coletou os restos da cabeça do espinossaurídeo enquanto trabalhava na Laje do Coringa, localidade na Ilha do Cajual, no Maranhão.

De acordo com a paleontóloga, o nome “oxalaia” é inspirado na divindade da religião africana e “quilombensis” vem da palavra “quilombo”, pois no local havia um refúgio de escravos. Além disso, o espinossaurídeo encontrado seria mais próximo dos dinossauros da mesma espécie encontrados na África do que com os brasileiros. O motivo, segundo Elaine, seria o fato da ilha estar ligada à África no passado. “O Cajual não estava totalmente separado do Brasil e esteve ligado ao continente africano. Acreditamos que foi assim que a espécie foi transportada”, disse ela.

Uma curiosidade do animal era a existência de um dente funcional seguido por dois dentes de substituição no terceiro alvéolo de ambos os lados, o que proporcionaria uma substituição muito rápida dos dentes desgastados. Os estudos indicam que o dinossauro teria entre 12 e 14 metros e massa de cinco a sete toneladas. O fóssil teria 95 milhões de anos. A causa da morte do animal não foi identificada. O animal possuía também uma vela nas costas, que poderia servir como atrativo sexual, para a regulação de calor ou impressionar um adversário.

Penas de 100 milhões de anos

Raridade entre os exemplares de fósseis por conta de sua fragilidade, três penas sem a estrutura desenvolvida para o voo foram encontradas na Bacia do Araripe, no nordeste do Brasil. O achado indica a existência de animais emplumados não voadores, como dinossauros terópodes (bípedes e carnívoros) não avianos ou aves que tenham perdido secundariamente a capacidade de voar. “Em 2009 levei alunos para o Araripe em busca de fósseis quando uma aluna encontrou duas penas”, contou Juliana Sayão, da Universidade Federal de Pernambuco (CAV/UFPE). A descoberta gera expectativas sobre novos registros que revelem as espécies donas das penas.

Um novo lagarto da era dos dinossauros

William Nava, do Museu de Paleontologia de Marília, no interior de São Paulo, encontrou no final de 2004, na região de Presidente Prudente, pequenos ossos de coloração esbranquiçada, constituindo o primeiro registro de formas primitivas de aves no Brasil. Um ano depois, William encontrou um minúsculo fragmento ósseo com o que pareciam ser dentes.

Tratava-se de um fóssil do maxilar esquerdo, com cerca de sete dentes preservados e aproximadamente sete mm de comprimento. Este é o segundo material craniano de uma espécie primitiva de pequeno lagarto do Cretáceo Superior do Brasil, conhecido como Brasiliguana prudentis, muito raro em registros na América do Sul. “O fóssil do lagarto foi encontrado em 2005 e provém da Bacia do Bauru, uma região muito importante pelo seu conteúdo fossilífero. A importância do achado é por se tratar de um animal muito pequeno e, por isso, difícil de encontrar. Acredito que em vida teria entre 15 e 20 centímetros de comprimento”, comentou empolgado o paleontólogo.

Novo gênero de jacaré homenageia professor

Além das quinze espécies já conhecidas de jacarés do período Cretáceo Superior do Brasil, um novo tipo foi descoberto em um ramal ferroviário entre as cidades de Presidente Prudente e Pirapozinhho, no sudoeste de São Paulo. O crocodilomorfo é da família dos peirossaurídeos, conjunto de animais com feições cranianas e dentes peculiares. Ele foi batizado de Pepesuchus deiseae, em homenagem ao professor José Martin Suárez, conhecido como Pepe, geógrafo da Unesp que auxiliou nas coletas de fósseis na região de Presidente Prudente.

Acesso em 29/10/2011 as 17h:37min
É gente esta descoberta foi essencial para o estudo de diversas áreas da biologia dentre elas a formação genotípica de nossos animais.