quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mantenham cuidado

Venenosos e peçonhentos

Rãs, serpentes e peixes

Cristina Faganelli Braun Seixas*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Reprodução
A bela e pequena perereca Dendrobates pumilio possui um veneno fatal
Normalmente, quando se fala em animais perigosos, as pessoas logo pensam em animais ferozes, de grande porte - como tigres e leões. O porte, no entanto, não representa necessariamente um alto grau de periculosidade, como se vê pelos elefantes.

Além disso, muitas vezes, o perigo pode estar escondido em animais muito pequenos e aparentemente inofensivos, mas que podem matar rapidamente aqueles que atacam.

É o caso do sapo-veneno-de-flecha, pertencente ao gênero Dendrobates. Um único espécime desses pode conter até 1.900 microgramas de uma certa toxina, da qual apenas 200 microgramas podem ser fatais, inclusive para a espécie humana.

Este sapo era utilizado amplamente por algumas tribos de índios sul-americanos, que dele extraíam veneno para mergulhar a ponta das setas de suas zarabatanas, utilizadas na caça.

Existem ainda a perereca venenosa vermelha e azul (Dendrobates pumilio), a perereca venenosa verde e preta (Dendrobates auratus) e a perereca venenosa de faixa amarela (Dendrobates leucomelas). Esta última integra a grande variedade de batráquios existentes no Brasil.

Venenosos e peçonhentos

Naturalmente, ao se pensar em animais venenosos, muito antes dos sapos, vêm à mente as cobras, que não têm a aparência inofensiva dos batráquios.

Antes de falar das cobras, porém, vale a pena fazer uma distinção entre venenoso - isto é, o animal que produz a toxina, mas não tem estruturas inoculadoras, como as rãs acima citadas - e peçonhento - o animal que além de produzir a toxina possui estruturas para sua inoculação, as serpentes, por exemplo, possum presas para inocular o veneno em suas vítimas.

Entre as serpentes peçonhentas, a mais conhecida no Brasil talvez seja a cascavel, do gênero Crotalus, com seu célebre guizo emitindo um sinal de ataque iminente. No entanto, são as jararacas, do gênero Bothrops, as responsáveis por cerca de 90% dos acidentes com cobras registradas no Brasil.

A cobra surucucu, do gênero Lachesis, é o maior dos ofídios peçonhentos do país, podendo atingir até 3,5m de comprimento. A Lachesis muta muta, um dos espécimes do gênero, pode ser encontrada tanto na Amazônia quanto na Mata Atlântica - o que significa que ela está presente no Brasil em toda a sua extensão longitudinal.

Cobras corais verdadeiras e falsas

A cobra coral verdadeira, pertencente ao gênero Micruru, também é encontrada em todo o Brasil. No entanto, trata-se de uma serpente de pequeno e médio porte (até um metro de comprimento) e respondem por somente 0,5% dos acidentes com ofídios no país.

O nome coral verdadeira significa, sim, que existe uma falsa coral. Ou melhor, várias: a Phalotris mertensi, a Oxyrhopus guibei, a Oxyrhopus rhombifer e a Apostolepis dimidiata. Sua semelhança com a coral verdadeira é de grande utilidade, pois mantém eventuais predadores afastados.

Convém lembrar que há cobras perigosas que, no entanto, não são peçonhentas: é o caso da jibóia (Boa constrictor) e da sucuri ou anaconda, do gênero Eunectes, do qual há três espécies (murinus, notaeus e deschauenseei. Possuem grande dimensões e são cobras constritoras, que se enrolam nas vítimas, esmagando seus ossos ou asfixiando-as.

Um dragão de verdade

No âmbito dos répteis peçonhentos, um caso muito particular é o dragão de Komodo (Varanus komodoensis). Este é um dos animais mais antigos da Terra, bem anterior ao homem. Ele é muito temido, pois mesmo uma pequena mordida sua pode ser fatal: em sua boca existem centenas de bactérias que são inoculadas na corrente sanguínea de sua vítima.

Desse modo, sua presa, depois de contaminada, agoniza por alguns dias, até morrer. Somente quando o animal morto estiver em estado de putrefação é que o dragão de Komodo vai realizar o seu farto banquete... Felizmente, este animal só é encontrado na ilha de Komodo, na Indonésia. Por suas grandes dimensões e agressividade, ele não teme o ser humano e o ataca.

Perigosos até debaixo da água

Todavia, animais peçonhentos não se encontram somente em terra firme ou terrenos alagadiços. Há vários peixes peçonhentos, como o peixe-leão, o Pterios volitans. O que o faz famoso é a peçonha que carrega em sacos na base de cada nadadeira dorsal e lateral. Trata-se de uma neurotoxina com efeito variável dependendo do organismo em que é inoculada.

É necessário muito cuidado ao manusear esses peixes, pois um simples raspão em suas nadadeiras pode liberar a peçonha, que provoca dor intensa no local da ferida, inchaço, bolhas e manchas na região afetada.

Entre os peixes, ainda podem ser citadas outras espécies: os mandis-amarelos (Pimelodus maculatus), o mandi-chorão (Pimelodella sp), os surubins pintados e as cacharas (Pseudoplatystoma sp). Os mandis têm ferrões peçonhentos, que podem causar dor intensa por algumas horas, além de provocar infecções.

Os surubins e cacharas têm ferrões serrilhados perigosos, mas sem a presença de peçonha. Já as arraias de água doce (família Potamotrygonidae) possuem peçonhas fortes que provocam dores intensas por até 24 horas e feridas no ponto de entrada do ferrão.
Coloridos e Perigosos

Saiba mais sobre diferentes animais venenosos.
Quase todos os animais precisam caçar para comer. Ao mesmo tempo, têm de ficar atentos para não virar lanche de outros bichos. Por causa disso, muitos são equipados com chifres, dentes ou garras. Alguns também se protegem fugindo, pois correm eu nadam bem. Mas existem animais com um jeito especial de garantir sua sobrevivência: são venenosos. Em geral, eles não contam com outros recursos de defesa e não gostam de briga, fugindo diante do perigo. Esses bichos estão divididos em dois grupos: venenosos e peçonhentos. Os primeiros têm no corpo substâncias tóxicas, mas não injetam no inimigo. È o caso dos sapos. Já os peçonhentos, como cobras e aranhas, têm estruturas que inoculam veneno.

Sapos e Rãs
Belas e Feras
Todos os sapos produzem substâncias tóxicas. Já as rãs raramente são venenosas, mas algumas que vivem na América Central e do Sul estão entre os animais venenosos do mundo. As suas cores vibrantes são um aviso: o animal que toca nelas pode ficar paralisado e morrer em poucos segundos. A rã mais venenosa é chamada de sapinho-ponta-de-flecha, pois índios da Colômbia usam o veneno dela na ponta de flechas nas suas caçadas.

Polvo de anéis azuis
Alerta
O polvo de anéis azuis é do tamanho de uma bola de bilhar e parece inofensivo. Mas, se percebe alguma ameaça, seu corpo fica coberto de manchas azuis que são um aviso para o inimigo. Se ficar acuado, ele morde o atacante e libera um veneno muito forte pela saliva. Esse polvo vive em águas quentes e rasas da costa da Nova Guiné, da Indonésia, das Filipinas e do Japão.

Baiacu
É um balão? não, é um peixão!
Quando pressente algum perigo, o baiacu engole muita água e se infla para parecer maior. Se o predador não desistir, vai ter uma péssima surpresa: ele é venenoso. Algumas espécies, além do veneno, possuem espinhos. Os baiacus geralmente nadam devagar e vivem em locais onde há muitos outros animais em busca de alimentos.

A Vespa do mar
Poder Máximo
A vespa do mar é uma água viva e tem o veneno mais poderoso. O animal que toca em seu corpo é atingido por milhares de agulhas microscópicas, cheias de veneno poderosíssimo. Existem vespas-do-mar no Brasil, mas as mais perigosas são as que vivem na Austrália.

Peixe Escorpião
Segredos do Mar
Uma das espécies marinhas mais perigosas é o peixe-escorpião. Ele possui espinhos que são como agulhas e injetam veneno quando um predador encosta em seu corpo. Outro que mete medo é o peixe pedra da Austrália, que se camufla entre recifes e libera veneno se for tocado.

Você sabia que
- O besouro-bombardeiro solta gases venenosos que afastam seus caçadores? O cheiro é horrível, mas o veneno não é muito forte.
- Existe uma ave venenosa? É o pitohui, que vive na Nova Guiné.
- A cobra mais venenosa do Brasil é a coral?
- O ornitorrinco é mamífero e possui veneno? Os machos têm um esporão na pata traseira que injeta veneno.

Importante: Não se aproxime de animais venenosos e, se encontrar um deles, avise seus pais e saia de perto. Se encostar sem querer em algum deles ou for picado, não toque no local ferido e procure um médico.
 

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biologia/venenosos-e-peconhentos-ras-serpentes-e-peixes.jhtm
http://www.veterinariasaofrancisco.com/le_bichodomes.php?idbicho=44

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Uma curiosidade para os alunos do João de Freitas eclipse lunar


Um fato incrível aconteceu ontem nossa Lua que tem a coloração acinzentada, de repente mudo de cor para um laranja puxando para o avermelhado. Mais o que será que aconteceu?
Não se assustem o mundo não vai acabar!!!
Esse fenômeno ocorrido com a lua tratasse tão puramente de um fenômeno natural que denominamos de eclipse lunar, tratasse de um fenômeno celeste que ocorre quando a Lua penetra, totalmente ou parcialmente, no cone de sombra projetado pela Terra, em geral, sendo visível a olho nu. Isto ocorre sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos. É como se fosse um eclipse solar, porém a Terra encobre o sol nesse caso.
Por isso o eclipse lunar só pode ocorrer quando coincidem a fase de Lua cheia e a passagem dela pelo seu nodo orbital. Este último evento também é responsável pelo tipo e duração do eclipse.

O seti http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/eclipse+lunar+total+acontece+na+noite+desta+quarta/n1597029147072.html, noticio que. “O eclipse total da Lua mais longo dos últimos dez anos. No Brasil, ele poderá ser observado a partir das 17h25min, dois minutos antes de o Sol se pôr. A duração do fenômeno nos céus brasileiros será de uma hora e quarenta minutos. A última vez que ocorreu um fenômeno desta duração foi em julho de 2000, quando durou 1h47. Assista abaixo ao eclipse, visto em Dubai e no Chipre, com narração em inglês dos astrônomos do Telescópio Slooh:
De acordo com o diretor do Planetário de São Paulo, João Paulo Delicato, a explicação do longo período de eclipse se dá por causa da posição da Lua em relação à Terra. “Ela vai atravessar a sombra da Terra pelo meio, pegando a sombra inteira e permanecendo mais tempo nela”, disse ao iG.
A lua cheia normalmente fica avermelhada em um eclipse, por causa da luz solar refratada pela Terra. Um eclipse total ocorre quando a lua passa pela longa sombra da Terra produzida pela luz solar.  Enquanto a Lua fica imersa na sombra da Terra, um disco ao seu redor aparece e gradualmente vai mudando de cor, passando para prata, laranja e vermelho. Isto acontece porque de alguns raios de sol indiretos conseguem alcançar a Lua, após passarem pela atmosfera da Terra que dispersa luz azul.
Delicato afirma que o eclipse poderá ser observado em qualquer lugar do Brasil, principalmente na costa do país. Nuvens no céu e prédios muito altos podem atrapalhar a visualização.

O eclipse inteiro vai durar 5 horas e meia. A América do Sul terá a melhor visão do fenômeno, que pode ser feita a olhos nus. Observadores da Europa vão perder a primeira parte do espetáculo porque ele vai ocorrer antes do sol se pôr. Ásia e Austrália não vão ver as etapas finais, que vai ocorrer depois do Sol nascer.

Consequências do vulcão Puyehue
De acordo com cientistas, o eclipse visto na Austrália e algumas regiões do Brasil terá componentes especiais. As cinzas do vulcão chileno Puyehue que estão na atmosfera podem acrescentar ao espetáculo tonalidades de vermelho sangue. Isto “porque a intensidade das cores depende da quantidade de cinzas e poeira na atmosfera.”

Mais de fato como isso ocorreu?

 
O eclipse lunar ocorre sempre durante a fase da Lua cheia pois é necessário que ela se encontre atrás da Terra, do ponto de vista de um observador no Sol. Como o plano da órbita da Lua está inclinado 5 graus em relação ao plano da órbita que a Terra executa em volta do Sol, o eclipse não ocorre em todas as fases de Lua cheia .
 



Ao contrário dos eclipses solares que são visíveis apenas em pequenas áreas da Terra, os eclipses lunares podem ser vistos em qualquer ponto da Terra, desde que, nesse sítio, seja de noite, no momento em que ocorre o eclipse.
A Lua não desaparece completamente na sombra da Terra mesmo durante um eclipse total, podendo assumir uma tonalidade avermelhada ou alaranjada. Isto é consequência dos fenómenos de refracção e de dispersão da luz do Sol na atmosfera da Terra, que desvia apenas certos comprimentos de onda para dentro da região da sombra.
Este fenómeno também é o responsável pela cor avermelhada que o céu adquire durante o poente e o nascente. De facto se nós observássemos o eclipse a partir da Lua, poderíamos observar o Sol, desaparecento por trás do planeta Terra.


Foto de um eclipse ocorrido em 2007


Fonte:http://www.explicatorium.com/CFQ7-Eclipse-da-Lua.php



quarta-feira, 15 de junho de 2011

Galera esse aparelho é um micrômetro lá da UFPB, ele é utilizado para O micrômetro é um instrumento de medição de medidas linear utilizado quanto a medição requer uma precisão acima da possibilitada com um paquímetro e é fabricado com resolução entre 0,01 mm e 0,001mm. Foi inventado por Jean Louis Palmer que, apresentou, pela primeira vez, o instrumento para requerer sua patente, o qual permitia a leitura de centésimos de milímetro, de maneira simples. 
Vão se familiarizado com esse aparelho com fé em Deus estou tentando conseguir um para tornar nossas aulas melhores.