sábado, 17 de novembro de 2012

A N A T O M I A D O C O R A Ç Ã O

Antes de descrever a anatomia do coração, é desejável rever brevemente algumas das características anatômicas da cavidade torácica a os órgãos nela contidos. O tórax constitui-se na porção mais superior do tronco e é dividido da porção inferior, que é o abdome, por uma camada muscular chamada diafragma. As costelas são a proteção óssea que resguarda tanto o coração como os pulmões de possíveis traumas físicos externos. As costelas originam-se a partir das vértebras torácicas unindo-se anteriormente ao osso esterno. Este osso tem características especiais, pois permite a mobilidade das costelas e a expansão torácica durante a inspiração. Os órgãos e estruturas contidas no interior da cavidade torácica, além do coração, são os seguintes:

Os pulmões - são em número de dois, o direito contém três lobos e o esquerdo dois. Sua função é realizar a troca de gases (respiração), função essencial para a sobrevivência.
O timo - é uma glândula de importância para o sistema imunológico e que praticamente desaparece depois dos 12 anos de idade, ficando em seu lugar uma pequena camada fina de tecido gorduroso. Localiza-se anteriormente aos grandes vasos que deriva do coração.
Os grandes vasos: são os vasos de maior calibre que deixam ou levam o sangue do coração. Os principais são: veias subclávias direita e esquerda. veias cavas superior e inferior, artéria pulmonar, aorta, tronco braqui-cefálico (crista aórtica), artérias subclávias direita e esquerda e artérias carótidas direita e esquerda. Posteriormente ao coração, no centro do tórax, no sentido longitudinal, passa o esôfago. O espaço existente centralmente entre os pulmões é chamado mediastino. O coração é um órgão muscular oco em forma de cone, contendo quatro câmaras internas e que fica posicionado dentro do saco pericárdico e abrigado bilateralmente pelos pulmões. Normalmente sua posição é inclinada a mais ou menos 30 graus para a esquerda e para baixo. É envolvido externamente pelo pericárdio e dentro deste envoltório é secretado um fluido que tem a finalidade de evitar o atrito do coração dentro do saco pericárdico, assim que o coração trabalha.
O coração recebe o sangue venoso através das veias cavas inferior e superior, e ejeta o sangue oxigenado através da aorta.
Fonte: http://www.unifesp.br/denf/NIEn/CARDIOSITE/anatomia.htm
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Seca na Paraíba já ameaça colapso no abastecimento de 19 municípios





Creditos Padre Djaci Brasileiro

A seca prolongada ameaça o abastecimento de água para consumo humano em dezenas de municípios do interior da Paraíba. Pelo menos 18 deles estão sob o risco de um colapso total no abastecimento e já enfrentam a falta intermitente da água fornecida pela Cagepa (Companhia Estadual de Água e Esgoto da Paraíba).
Em Triunfo (no Alto Sertão paraibano, a 590 quilômetros de João Pessoa), o único manancial que abastecia a cidade secou completamente. Carros pipas da Defesa Civil estão socorrendo a população da zona urbana.
Triunfo tem uma população estimada em 9.233 habitantes. Sua área territorial é de 222,9 quilômetros quadrados. Está localizado numa região montanhosa, a 310 metros acima do nível do mar. Cerca de 53,25% de sua população reside na zona rural. Sua economia baseada na agricultura e pecuária de subsistência, contando com um comércio incipiente. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.
A situação vem provocando protestos de moradores, com interdição das rodovias para chamar atenção das autoridades.
Na segunda (29), um protesto de moradores interditou a rodovia PB-361 por três. O tráfego ficou parado nos trechos entre as cidades de Diamante e Itaporanga, na região do Vale do Piancó paraibano. A Cagepa (Companhia de Água e Esgoto da Paraíba), para aliviar a situação, permitiu a abertura das comportas dos mananciais de Condado, Couro da Vaca e Piranhas, em caráter de urgência.

O quadro se agrava sem a perspectiva de chuvas. Na região do Cariri, também já falta água cidades de Alcantil, Santa Cecília de Umbuzeiro, Riacho de Santo Antônio, Barra de São Miguel e Umbuzeiro.

Na terça-feira (23) foi iniciado o racionamento de água nas cidades de Esperança, Remígio, distritos de Lagoa do Mato, Cepilho e São Miguel. Estas localidades são atendidas pelo manancial Vaca Brava. Falta água dias vezes por semana, sempre nas segundas e terças-feiras.

Também sofrem racionamento o distrito Rua Nova (no município de Belém), as cidades de Caiçara e Logradouro. Todos na região do Curimataú da Paraíba, a pouco mais de 80 quilômetros da capital. São localidades atendidas pelo manancial de Lagoa do Matias. Tem abastecimento de água interrompido nas terças, e normalizado às 7h, das sextas.

Em duas comunidades rurais - Cachoeirinha e Braga (em Campo de Santana, na região do Cariri) - a água só chega às torneiras uma vez por semana, na quarta-feira.

No dia 27, a Cagepa deu início ao racionamento nas cidades de Bananeiras, Solânea, Cacimba de Dentro. Atendidas pelo manancial Canafístula II, elas ficarão sem água nos finais de semana. Falta água a partir das 18h do sábado e volta na segunda, às 18h.

A Cagepa responde pelo abastecimento de água, apenas, das zonas urbanas. Não há previsão para que essas cidades saiam do sistema de racionamento.

Na cidade de Cabaceiras (localizado na microrregião do Cariri Oriental,a 180 km de João Pessoa) falta água há um mês.  O município, que ficou famoso no país por servir de cenário para o filme o 'Auto da Compadecida' fica a cerca de 300 metros acima do nível do mar, na área mais baixa do Planalto da Borborema. Tem um população estimada em 5.035 habitantes, segundo censo do IBGE em 2010. Deste total, 2.217 habitantes estão na zona urbana e 2.818 na zona rural.

A população urbana de Cabaceiras vinha recebendo água dos poços perfurados no leito do rio Paraíba, que margeia a cidade. A estiagem também provocou o colapso desse sistema emergencial de abastecimento. Este ano, a chuva acumulada no município foi de apenas 170 milímetros, o que já representa uma redução de 27,4% em relação a todo acumulado no ano passado.
Foto: Animais mortos no Sertão da PB
Créditos: Padre Djaci Brasileiro

Pároco em Pedra Branca (município do Alto Sertão), o padre Djacy Brasileiro vem fazendo constantes alertas sobre os prejuízos causados pela estiagem. Ainda não choveu este ano em pedra Branca, segundo os registros da Agência Executiva Estadual das Águas (Aesa).

Defensor da transposição do São Francisco, o padre Djacy se prepara para acampar em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília (DF), para chamar a atenção da presidente Dilma Rousseff. “Ninguém fala mais na transposição. O que está acontecendo?”, questionou.
Foto: Cemitério a céu aberto
Créditos: Padre Djaci Brasileiro

Ele promete levar uma cruz de lata para o Planalto, repetindo um gesto que fez no final da década de 90. Em seu microblog no Twitter, o padre faz um relato dramático da seca na região do município que atua. "Para conversar com os sertanejos da roça,é preciso muita coragem.Eles falam chorando,com voz embargada.Dói no coração", relatou em uma de suas mensagens que vem quase sempre acompanhadas de registros fotográficos da situação.

O sertanejo e o caririzeiro acreditam que a situação seja amenizada com a chegada das águas da transposição do São Francisco. No entanto, as obras se encontram paradas em dois trechos dos eixos que desembocam no interior paraibano.

Presidente da Frente Parlamentar da Seca na Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado Francisco de Assis Quintans (DEM), afirma que o nordestino está desapontado com o governo Dilma, por conta dessas paralisações na transposição.

Na Paraíba, das 183 cidades mais afetadas pela estiagem, apenas 32 assinaram um termo de adesão ao Programa Garantia Safra, na semana pasada. Os recursos para este programa no estado ultrapassam os R$ 50 milhões.A primeira parcela liberada foi de R$ 6 milhões.

Para ele, se não houver inverno no próximo ano o sertão paraibano vai virar deserto.E acrescenta: "Andando pela zona rural do sertão paraibano,a paisagem é de desolação total. Até os passarinhos voam em busca de água e comida".

Na zona rural de Mãe d'Água (no Sertão, a 283 quilômetros da Capital) as queixas são contra a gestão municipal. O prefeito Pericles Viana de Oliveira Júnior, mesmo com a falta de água na zona rural, decidiu pelo fechamento de um poço artesiano na localidade Pedraria.

A alegação do prefeito foi de que o poço consumia energia elétrica demais. Os moradores queixam-se de que era a única fonte de água para abastecer uma escola municipal da localidade. este ano, o acumulado de chuvas em Mã d'Água chegou a 129,5 milímetros, muito abaixo de 2011, quando acumulou 705,6 milímetros.

O padre Djacy Brasileiro escreveu carta aberta para Luiz Inácio Lula da Silva, onde ele pede que o ex-presidente interceda em Brasília pela conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco. “Diga a presidente da República o seguinte: Dilma, os sertanejos precisam urgentemente de água. Eles querem a transposição de águas do rio São Francisco. É questão de vida ou morte”, recomenda o pároco de Pedra Branca.

Fonte: http://portalcorreio.uol.com.br/noticias/cidades/tempo/2012/11/02/NWS,216308,4,64,NOTICIAS,2190-SECA-PARAIBA-AMEACA-COLAPSO-ABASTECIMENTO-MUNICIPIOS.aspx


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Meio ambiente

Climas

Relacionados
Crédito de carbono
A partir dos anos 2000, entrou em cena um mercado voltado para a criação de projetos de redução da emissão dos gases que aceleram o processo de aquecimento do planeta.
Tropical Flora 


Trata-se do mercado de créditos de carbono, que surgiu a partir do Protocolo de Quioto, acordo internacional que estabeleceu que os países desenvolvidos deveriam reduzir, entre 2008 e 2012, suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) 5,2% em média, em relação aos níveis medidos em 1990.
O Protocolo de Quioto criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que prevê a redução certificada das emissões. Uma vez conquistada essa certificação, quem promove a redução da emissão de gases poluentes tem direito a créditos de carbono e pode comercializá-los com os países que têm metas a cumprir.
“O ecossistema não tem fronteira. Do ponto de vista ambiental, o que importa é que haja uma redução de emissões global”, ressalta o consultor de sustentabilidade e energia renovável, Antonio Carlos Porto Araújo.
Durante a última Conferência do Clima (COP 17), realizada em 2011, na África do Sul, as metas de Quioto foram atualizadas e ampliadas para cortes de 25% a 40% nas emissões, em 2020, sobre os níveis de 1990 para os países desenvolvidos.
“Isso pode significar um fomento nas atividades de crédito de carbono que andavam pouco atraentes”, disse Araújo, autor do livro “Como comercializar créditos de carbono”.
O Brasil ocupa a terceira posição mundial entre os países que participam desse mercado, com cerca de 5% do total mundial e 268 projetos. A expectativa inicial era absorver 20%.
“Nós temos histórico nesse mercado. Somos um dos países destaque no MDL em qualidade e em números de projetos”, afirma a diretora do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Karen Suassuna.
Ainda segundo ela, o mecanismo incentivou a criação de novas tecnologias para a redução das emissões de gases poluentes no Brasil.
Cálculo
A redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é medida em toneladas de dióxido de carbono equivalente – t CO2e (equivalente). Cada tonelada de CO2e reduzida ou removida da atmosfera corresponde a uma unidade emitida pelo Conselho Executivo do MDL, denominada de Redução Certificada de Emissão (RCE).
Cada tonelada de CO2e equivale a 1 crédito de carbono. A idéia do MDL é que cada tonelada de CO2 e não emitida ou retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento possa ser negociada no mercado mundial por meio de Certificados de Emissões Reduzidas (CER).
As nações que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir suas emissões poderão comprar os CER em países em desenvolvimento e usá-los para cumprir suas obrigações.
http://www.kacique.com.br/blog/?p=354 
http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/climas/credito-carbono

Termos utilizados na Ecologia

Habitat
O habitat é o lugar na natureza onde uma espécie vive. Por exemplo, o habitat da planta vitória régia são os lagos e as matas alagadas da Amazônia, enquanto o habitat do panda são as florestas de bambu das regiões montanhosas na China e no Vietnã. 

Nicho ecológico
O nicho é um conjunto de condições em que o indivíduo (ou uma população) vive e se reproduz. Pode se dizer ainda que o nicho é o "modo de vida" de um organismo na natureza. E esse modo de vida inclui tanto os fatores físicos - como a umidade, a temperatura, etc - quanto os fatores biológicos - como o alimento e os seres que se alimentam desse indivíduo.
Vamos explicar melhor: O nicho do Bugio, por exemplo, inclui o que ele come, os seres que se alimentam dele, os organismos que vivem juntos ou próximo dele, e assim por diante. No caso de uma planta, o nicho inclui os sais minerais que ela retira do solo, a parte do solo de onde os retira, a relação com as outras espécies, e assim por diante.
O nicho mostra também como as espécies exploram os recursos do ambiente. Assim a zebra, encontrada nas savanas da África, come as ervas rasteiras, enquanto a girafa, vivendo no mesmo hábitat, come as folhas das árvores. Observe que cada espécie explora os recursos do ambiente de forma um pouco diferente.

População
Indivíduos de uma mesma espécie que vivem em determinada região formam uma população. Por exemplo: as onças do pantanal formam uma população.
As capivaras também podem ser encontradas no pantanal, mas fazem parte de outra população, já que são de outra espécie.
Às vezes a população pode aumentar muito, por exemplo, em meados do século XIX, alguns coelhos selvagens foram levados da Inglaterra para a Austrália, para serem usados nas caçadas. Na Europa, as populações de coelhos eram naturalmente controladas por diversos predadores e parasitas. Na Austrália, porém não existiam tantas espécies que atacavam coelhos. O resultado é que esse animal se reproduziu rapidamente chegando a atingir mais de 200 milhões de indivíduos, que passaram a destruir as plantações e as pastagens da Austrália. Isso mostra o perigo de se introduzir num novo ambiente um organismo não nativo.
Esta é mais uma das questões que a ecologia estuda: "O que faz o número de indivíduos de uma população aumentar, diminuir ou permanecer constante?".
Comunidade
Na figura abaixo, podemos perceber que no mar existem diversos animais e vários tipos de plantas. E há também seres muito pequenos - tão pequenos que só podem ser vistos com aparelhos especiais como os microscópios, que possuem lentes especiais que ampliam a imagem dos seres observados.
Se colocarmos uma gota da água do mar no microscópio, veremos um número imenso desses pequenos seres vivos.
Pense quantos organismos diferentes podem ser encontrados num jardim: grama, roseiras, minhocas, borboletas, besouros, formigas, caracóis, sabiás, lagatixas...

Todos os seres vivos de determinado lugar e que mantêm relações entre si formam uma comunidade. A comunidade do mar abaixo é composta por peixes, algas, plantas, os seres microscópios, enfim todas as populações lá existentes.
Ecossistema
É o conjunto dos relacionamentos que a fauna, flora, microorganismos (fatores bióticos) e o ambiente, composto pelos elementos solo, água e atmosfera (fatores abióticos) mantém entre si. Todos os elementos que compõem o ecossistema se relacionam com equilíbrio e harmonia e estão ligados entre si. A alteração de um único elemento causa modificações em todo o sistema podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. Se por exemplo, uma grande área com mata nativa de determinada região for substituída pelo cultivo de um único tipo de vegetal, pode-se comprometer a cadeia alimentar dos animais que se alimentam de plantas, bem como daqueles que se alimentam destes animais.
A delimitação do ecossistema depende do nível de detalhamento do estudo. Por exemplo, se quisermos estudar o ecossistema de um canteiro do jardim ou do ecossistema presente dentro de uma planta como a bromélia.




Fonte:  http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/Ecologia2.php
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/Ecologia3.php


domingo, 28 de outubro de 2012

Alguns experimentos em Física


Experimentos de Galileu

O segundo experimento mais belo da física teria sido realizado por Galileu na torre de Pisa. Embora, de acordo com o historiador Alexandre Koyré, isso não passa de uma lenda, é interessante discutir o que pretendia Galileu com este tipo de experiência. O principal objetivo de Galileu era combater a hipótese de Aristóteles, segundo a qual a velocidade de queda de um corpo é proporcional a seu peso. Para Galileu, o peso não deveria ter qualquer influência na velocidade de queda. A comprovação seria simples: bastava jogar do alto da torre corpos com diferentes pesos e medir o tempo de queda. Há relatos na literatura de que bolas de 10 gramas e de 1 grama teriam sido lançadas, todas chegando ao solo ao mesmo tempo. Isso poderia ser facilmente observado se não houvesse a resistência do ar e outros fatores, como a forma e o material dos corpos lançados. Na verdade, a afirmação "todas chegando ao solo ao mesmo tempo" só seria rigorosamente verdadeira se a experiência fosse realizada no vácuo.
 Galileu vislumbrou uma alternativa ao experimento da torre de Pisa para investigar a relação entre o peso de um corpo e sua velocidade de queda. Esta alternativa constitui o oitavo experimento mais votado. Os experimentos sobre o movimento de corpos num plano inclinado são detalhadamente descritos por Galileu na sua famosa obra Discursos sobre duas novas ciências.

Experimento da gota de óleo, realizada por Millikan

Além do papel desempenhado no contexto do desenvolvimento científico do início do século, o experimento da gota de óleo de Millikan desempenha hoje papel importante no ensino da física moderna; trata-se de um dos clássicos experimentos freqüentemente realizados nos laboratórios de física moderna.
Físico experimental reconhecidamente habilidoso, Millikan exerceu forte influência no desenvolvimento da ciência norte-americana, não apenas pela realização de pesquisa relevante, como também pela competência administrativa, conforme brevemente discutido a seguir. Entre todos os seus trabalhos, aqueles referentes ao experimento da gota de óleo e à comprovação da equação de Einstein para o efeito fotoelétrico apresentam significados especiais porque simbolizam o Prêmio Nobel ganho em 1923.
Com relação ao experimento da gota de óleo, há uma controvérsia quanto ao nível de participação do seu estudante Harvey Fletcher, que, em manuscrito postumamente publicado, sugere que Millikan o "convenceu" de que o primeiro trabalho da série deveria levar apenas a assinatura do "Chefe". Para "infelicidade" de Fletcher, esse foi o "paper" que ficou famoso.
O texto a seguir é baseado em artigo publicado na Revista Brasileira de Ensino de Física (dos Santos, 1995), no qual é apresentada a versão de Fletcher, detalhando as etapas iniciais da construção do equipamento. Também é feita uma análise de como a questão é apresentada em outras fontes bibliográficas. A descrição de Fletcher reveste-se de importância porque, aparentemente, não há na literatura uma descrição tão detalhada dessa fase do trabalho de Millikan, nem mesmo apresentada pelo próprio.

Decomposição da luz solar com um prisma, realizada por Newton

O experimento da decomposição da luz solar, realizada por Newton, é extraordinariamente simples. Um prisma de vidro é suficiente. Como ilustra a figura abaixo, ao passar por um prisma, a luz solar, que é branca, se decompõe nas cores do arco-íris.
No caso do arco-íris, são as gotículas de água que fazem o papel do prisma.

Newton demonstrou que combinando adequadamente dois ou mais prismas, é possível decompor e recompor a luz branca. A separação é possível porque cada cor tem um índice de refração diferente. Isto é, apresenta um desvio diferente quando passa de um meio (ar) para outro (vidro).

Fonte: http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s06.html#exp02

sábado, 27 de outubro de 2012

Projeto de arborização da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio João de Freitas Mouzinho do Município de Sertãozinho - Paraíba, como Recurso Didático no Ensino Médio



I-Introdução


Tendo em vista as dificuldades ambientais que o nosso planeta, está passando, nota-se a necessidade e a gravidade da recuperação de áreas degradadas e onde, além disso, não têm árvores. Hoje em dia, muito se fala e pouco se faz para modificar esta realidade e, tendo noção deste fato, nós que formamos a Escola Estadual de Ensino Fundamental de Médio João de Freitas Mouzinho tomamos a iniciativa de plantarmos árvores em áreas descobertas de nossa instituição, onde já não existia qualquer exemplar de espécie arbórea. Este espaço está totalmente desmatado portanto iremos plantar árvores e gramá-lo.

II- Aspectos Históricos da Escola

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio João de Freitas Mouzinho está localizada na rua João de Freitas Mouzinho, s/n – Sertãozinho – PB. Quando Sertãozinho era apenas uma vila subordinada administrativamente a vizinha cidade de Duas Estradas, cujo prefeito era o Senhor Rosilde Carvalho Costa, iniciava-se a construção de uma escola onde os recursos eram conseguidos com o então governador Pedro Moreno Gondim através do seu aliado Severino Ismael, na época deputado estadual.
Inaugurada em 1969, com o nome Escola Reunidas João de Freitas Mouzinho, em homenagem aos primeiros habitantes do lugar. É uma das instituições mais antigas do município.
No início a escola funcionava apenas com o ensino de 1ª a 4ª série, alguns anos depois 5ª a 8ª. Na década de 90 o deputado Zenóbio Toscano conseguiu junto ao governador da época implantar o ensino de 2ª Grau (Ensino Médio), onde a escola foi denominada de Escola Estadual de 1º e 2º Graus João de Freitas Mouzinho. A professora Maria de Lourdes Farias da Costa foi a primeira diretora da referida escola.
Atualmente a escola atende 428 alunos do município da Zona Urbana e Rural oferecendo as seguintes modalidades de ensino: Mais Educação, Ensino Fundamental e Médio - Educação de Jovens e Adultos - EJA no Ensino Fundamental e Médio.
A sua estrutura física atualmente precisa de reformas a cada ano, pois esta anualmente se torna pequena para atender a clientela estudantil que a procura.

III- Metodologia

Área de Estudo

O trabalho será realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio João de Freitas Mouzinho, situada na Rua João de Freitas Mouzinho S/N, Sertãozinho- PB, Brasil. Consistirá em um levantamento das plantas conhecidas pela população da Zona Rural e Urbana. Para tanto, serão entrevistados cidadãos sertãozinhenses para que os mesmo indiquem árvores nativas de maior atuação na zona rural.
O município de Sertãozinho está localizado entre as Coordenadas Geográficas 06° 45' 03" S e 35°26'31"W, tendo como limites os municípios de Serra da Raiz e Duas Estradas ao Norte; Araçagi à Sudeste; Pirpirituba ao Sul e Belém à Oeste. Possui uma área territorial de 32,798 km² e abriga segundo o ultimo censo do IBGE uma população de 4.395 habitantes, destes 3.215 residem na Zona Urbana e 1.180 na Zona Rural. A fonte de renda do município gira em torno da Prefeitura Municipal, da Fazenda Guaravez que é produtora de aves e bovinos, da agricultura e do comércio. A vegetação da região é Caatinga exceto nas serras, onde a composição florística mostra-se diferente. Grande parte das matas nativas hoje estão sendo devastadas para a pecuária e o cultivo de abacaxi, inhame dentre outros.
IV- JUSTIFICATIVA
Este projeto tem como objetivo arborizar os espaços desmatados ociosos existentes na E. E. E. F. M. João de Freitas Mouzinho, no intuito de aperfeiçoar a qualidade de vida da nossa clientela escolar desta forma contribuir com o verde do planeta e preservação de plantas raras. Levando em apreço as informações prévias dos alunos, mostrando à importância de arborizar os espaços desmatados ociosos da escola e como pessoa evidencialmente interessados em mudança as atitudes de desmatamento, influenciar demais entidades educacionais em fazer parte do projeto mais abrangente para o nosso município. O projeto será posto em pratica na escola supra citada, haja vista o empenho da comunidade escolar em melhorar as condições de vida de todos os envolvidos, bem como altera a situação global e assim usar como forma pedagógica este projeto já que em sua elaboração foi utilizada diversas áreas do conhecimento. 

 Os alunos motivasdos para sair em aula de campo.

Preparação do solo para receber as mudas das arvores

Adubagem das mudas e prevenção contra a evaporação da água
Como fazer uma coleta e enxertia.


Aração do solo

Sistema nervoso central



O sistema nervoso central é responsável por receber e processar informações. Ele é constituído de encéfalo e medula espinal, protegidos por crânio e coluna vertebral, respectivamente.

Ambas as estruturas são reforçadas por três lâminas conjuntivas, denominadas meninges. São elas a dura-máter, aracnoide e pia-máter. Há, entre as duas últimas, a presença de um líquido: o líquor, responsável pela nutrição do SNC (sistema nervoso central) e pela minimização dos possíveis traumas causados por choques mecânicos.

ENCÉFALO

O encéfalo é constituído de cérebro, cerebelo, e tronco encefálico, esse último é formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo raquidiano.

Cérebro

O cérebro é constituído pelos hemisférios cerebrais (telencéfalo) e diencéfalo. Estes primeiros são unidos pelo corpo caloso: uma estrutura constituída de fibras nervosas. Em cada uma dessas duas regiões existem divisões de determinadas áreas, delimitadas por sulcos mais profundos: os lobos frontais, parietais, temporais e occipitais. Estes se dão aos pares (um em cada hemisfério), e cada tipo coordena uma função específica - como a audição, ligada aos lobos temporais.

A região mais externa do cérebro é denominada córtex cerebral, rico em corpos de neurônios e, em razão de sua tonalidade, era denominado “substância cinzenta”. O córtex possui áreas sensoriais, motoras e associativas (interpretação de sensações e elaboração de planos de ação).

A região mais interna do cérebro, rica em dendritos e axônios, geralmente revestidos por mielina, é a substância branca, que leva informações ao córtex, e recebe dele instruções acerca do funcionamento do corpo.

As mensagens sensoriais, exceto olfativas, passam antes pelo tálamo. Outra estrutura, localizada sob o tálamo, é o hipotálamo, que ativa glândulas produtoras de hormônios e exerce um papel muito importante em relação à homeostase do organismo. Há, ainda, o epitálamo. Formado basicamente pela glândula pineal, é responsável pelo controle dos ciclos circadianos, influenciando diretamente em nosso relógio biológico; e produz a melatonina. Tálamo, hipotálamo e epitálamo constituem o diencéfalo.

Cerebelo

O cerebelo coordena os movimentos e a postura corporal, mantendo nosso equilíbrio e permitindo com que façamos determinadas tarefas, como andar de bicicleta. Isso só é possível porque ele recebe diversas informações do encéfalo e medula espinal. Também possui substância cinzenta externa e substância branca, internamente.

Tronco encefálico

O mesencéfalo recebe e coordena informações relativas ao tônus muscular e postura corporal. É, também, responsável pelos reflexos visuais e auditivos.

A ponte também auxilia em relação ao tônus muscular, postura e equilíbrio. Além disso, controla a respiração e coordena a movimentação do corpo, inclusive dos olhos e pescoço.

O bulbo raquidiano, também chamado de medula oblonga, participa de processos vitais, como respiração, batimentos cardíacos e vasoconstrição.

O tronco encefálico é formado apenas por substância branca.


MEDULA

A medula espinal se localiza em nossas vértebras, na região onde estas são perfuradas. Ao contrário do cérebro e cerebelo, a camada cinzenta da medula encontra-se mais interna que a camada branca.

Ela é quem recebe primeiramente as informações transmitidas das mais diferentes regiões do corpo, para depois encaminhá-las para o encéfalo. Da mesma forma, as informações oriundas deste passam por ela, para depois serem conduzidas às regiões específicas.

Além disso, a medula é responsável por reflexos rápidos em resposta a situações de emergência, como retirar imediatamente a mão da tomada ao receber choque. Tudo isso acontece nesta região graças aos trinta e um nervos espinhais que contém.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/sistema-nervoso-central.htm


Maus tratos a animais é crime

 

Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as seguintes modificações:

        I - a declaração de extinção de punibilidade, de que trata o § 5° do artigo referido no caput, dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental, ressalvada a impossibilidade prevista no inciso I do § 1° do mesmo artigo;

        II - na hipótese de o laudo de constatação comprovar não ter sido completa a reparação, o prazo de suspensão do processo será prorrogado, até o período máximo previsto no artigo referido no caput, acrescido de mais um ano, com suspensão do prazo da prescrição;

        III - no período de prorrogação, não se aplicarão as condições dos incisos II, III e IV do § 1° do artigo mencionado no caput;

        IV - findo o prazo de prorrogação, proceder-se-á à lavratura de novo laudo de constatação de reparação do dano ambiental, podendo, conforme seu resultado, ser novamente prorrogado o período de suspensão, até o máximo previsto no inciso II deste artigo, observado o disposto no inciso III;

        V - esgotado o prazo máximo de prorrogação, a declaração de extinção de punibilidade dependerá de laudo de constatação que comprove ter o acusado tomado as providências necessárias à reparação integral do dano.

Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

        Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.

        § 1º Incorre nas mesmas penas:

        I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida;

        II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;

        III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

        § 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

        § 3° São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.

        § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:

        I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;

        II - em período proibido à caça;

        III - durante a noite;

        IV - com abuso de licença;

        V - em unidade de conservação;

        VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.

        § 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional.

        § 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca.

        Art. 30. Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente:

        Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

        Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente:

        Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

        Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

        Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

        § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

        § 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

 

Fonte:

Postagem:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9605.htm

Imagem: http://www.parquefranciscodeassis.com.br/blog/?p=1157