quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Aranhas tecem suas teias sem alterar a receita há milhões de anos

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Riverside e da Universidade de Wyoming, descobriram que a base para a receita do fio remonta aos primeiros "tecedores de círculos" surgidos há 125 milhões de anos e que há muito pouca coisa a ser melhorada nesta receita, conforme matéria publicada na revista Science e Jornal The New York Times de abril 2001

Também decifraram proteínas de fio a partir de diversas espécies de linhagens antigas e primitivas de aranhas, que remontam a 400 milhões de anos, notando algumas diferenças, o que confirma a existência de ampla variedade de tecidos que ainda estariam por ser descobertos entre as 35.000 espécies de aranhas existentes.
Sem temperaturas muito elevadas, pressão exagerada ou poluição, as aranhas são capazes de produzir uma corrente contínua de seu fio, uma das fibras mais poderosas que existem: Por ser leve e elástico, é mais forte do que o aço, porém é facilmente reciclável, e poderia em diversas circunstâncias substituir o plástico.
"Ela é benéfica ao ambiente e é uma superfibra", afirma o Dr. David P. Knight, um pesquisador da Universidade de Oxford, Inglaterra.

Porém, extrair a seda da aranha para utilização comercial é algo bastante problemático. As aranhas, por serem predadoras, não vivem próximas umas às outras, o que inviabiliza centros de produção de larga escala.
Mas, algo deve ser registrado: apesar de todo nosso progresso industrial, as aranhas continuam sendo as melhores fabricantes. "Elas estão no ramo há 400 milhões de anos", afirma o Dr. Knight, de Oxford. "Trata-se de um longo período de pesquisa e investimento".
Fonte: The New York Times/UOL - Kenneth Chang/
Tradução: André Medina Carone.

Você sabia! FORMIGA TEM CAPACIDADE DE “DAR AULA” PARA COMPANHEIRA ?

Um cérebro grande não é necessário para dar aulas. Antes que professores fiquem indignados e inundem a Folha com cartas raivosas, segue o motivo: a afirmação se refere a formigas, e foi feita por dois pesquisadores que analisaram um fenômeno único na natureza --um inseto ensinando outro.

"Nossa identificação de comportamento de ensino em uma formiga mostra que um cérebro grande não é um pré-requisito para isso", escrevem Nigel Franks e Tom Richardson, da Universidade de Bristol, Reino Unido, na edição de hoje da revista científica "Nature".

Claro, o cérebro continua importante. "Talvez animais com cérebro grande possam muitas vezes aprender de modo independente", disse Franks à Folha .

Os dois afirmam que o exemplo que encontraram de relacionamento professor-aluno é inédito no reino animal, descontando-se o ser humano. "Um indivíduo é um professor se ele modifica seu comportamento na presença de um observador, com algum custo inicial para ele próprio, para poder dar um exemplo, de modo que o outro indivíduo aprenda mais rápido", definem eles.

Eles estudaram o modo como uma formiga "professora" ensinava à "aluna" o caminho até uma fonte de comida. O caminho era demorado, e envolvia uma relação entre as duas --a "aluna" tocava a "professora" nas pernas ou abdômen com sua antena, e ela modificava seu comportamento em seguida.

Dar aula custa caro para a formiga professora. Ela poderia chegar quatro vezes mais rápido à fonte de comida se não tivesse de ensinar o caminho.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14148.shtml

RICARDO BONALUME NETO da Folha de S.Paulo em 12/01/2006

sábado, 29 de outubro de 2011

Pterodáctilo


O Pterodáctilo era uma espécie de pterosauro com capacidade de voar. É, entre esse grupo, a espécie mais famosa, já foi várias vezes representado no cinema. Apesar de serem frequentemente incluídos na ordem dos Dinossauros, eles são classificados em sua própria ordem, a dos Pterossauros.
Pterodáctilo

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Pterosauria
Subordem: Pterodactyloidea
Superfamília: Ctenochasmatoidea
Família: Pterodactylidae
  Gênero: Pterodactylus
Os dinossauros foram grandes animais que povoaram a Terra na Era Mesozóica. Na condição de maiores animais já registrados na história do planeta, suas diversas espécies reinaram não apenas na terra, mas também no ar. O grupo chamado de pterossauros designa os répteis dotados da capacidade de voar.
Muito embora os cientistas acreditem que os dinossauros evoluíram para aves, os pterossauros mantinham ainda as características típicas de répteis, não chegavam nem mesmo a serem ancestrais das aves. Esses animais eram dotados de pele rugosa, sendo que não ocorria a existência de pêlos e nem mesmo asas, possuíam ainda a boca repleta de dentes.
O Pterodáctilo é o pterossauro mais conhecido deste grupo. Essa espécie viveu entre 65 e 150 milhões de anos atrás, última fase da era Mesozóica. Habitava as regiões que hoje conhecemos como África e Europa, era carnívoro e se alimentava de peixes e pequenos animais.

Fóssil de Pterodáctilo encontrado no Cálcário de Solnhofen (Solnhofen limestone), na Alemanha.
O Pterodáctilo costuma ser muito citado em cinema e seriados, mas sua representação não corresponde à realidade do que foi o animal. Na cultura popular, quando se fala em pterossauros há uma associação quase que imediata com os Pterodáctilos, o que é um equívoco. A representação que se fez desse animal mostra-o como detentor de uma envergadura que atingia seis metros, medindo aproximadamente 4,5 m e que voavam com grande destreza, sendo explorados em filmes como animais que seriam capazes de devorar homens. Na realidade, o pterossauro que possui tais características era o Pteranodon, parente do Pterodáctilo, mas não o mesmo animal.
O Pterodáctilo verdadeiro era um animal muito pequeno, seria incapaz de colocar em risco a vida de um ser humano. Com uma envergadura de asas bastante reduzida em relação ao seu parente Pteranodon, tal aspecto era medido entre 50 a 75 cm apenas. Outra informação que costuma ser vinculada de forma equivocada é quanto a capacidade de voar desses animais, os cientistas acreditam os Pterodáctilos voavam com grande dificuldade, eram capazes apenas de planar.
Fontes:
http://www.pangeaworld.it/main/diziosauror.asp?chiave=P
http://www.pterosaur.net/restoration.php
http://www.achetudoeregiao.com.br/dinossauros/pteranodon.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pterod%C3%A1ctilo
http://www.klickeducacao.com.br/2006/enciclo/encicloverb/0,5977,POR-11542,00.html

Museu Nacional anuncia descoberta de maior dinossauro brasileiro


 


Um lagarto, um crocodilomorfo e um dinossauro, o maior exemplar carnívoro do Brasil, além de novas propostas referentes a penas fossilizadas foram apresentados à imprensa na manhã desta quarta-feira (16), no auditório da Academia Brasileira de Ciências, no Centro do Rio. Elas estarão expostas a partir de hoje, quinta-feira (17), no Museu Nacional, no Rio de Janeiro.

As descobertas científicas fazem parte de um volume intitulado Anais da ABC com 20 trabalhos inéditos sobre a biodiversidade do passado, tanto do Brasil como de outros países. É a primeira vez que um volume reúne participações de pesquisadores de todo o mundo sobre dinossauros e é editado e publicado em uma revista científica brasileira.

Dinossauro teria entre 12 e 14 metros

Antes da apresentação dos quatro fósseis os autores dos artigos falaram sobre a pesquisa. A paleontóloga Elaine Machado, do Departamento de Paleontologia e Geologia do Museu Nacional/UFRJ, disse que a descoberta do maior dinossauro carnívoro brasileiro aconteceu por acaso.

“É como acontecem a maior parte das descobertas científicas. Foi sem querer. Eu não esperava encontrar um material tão bem conservado e fixo no local”, explicou Elaine, que coletou os restos da cabeça do espinossaurídeo enquanto trabalhava na Laje do Coringa, localidade na Ilha do Cajual, no Maranhão.

De acordo com a paleontóloga, o nome “oxalaia” é inspirado na divindade da religião africana e “quilombensis” vem da palavra “quilombo”, pois no local havia um refúgio de escravos. Além disso, o espinossaurídeo encontrado seria mais próximo dos dinossauros da mesma espécie encontrados na África do que com os brasileiros. O motivo, segundo Elaine, seria o fato da ilha estar ligada à África no passado. “O Cajual não estava totalmente separado do Brasil e esteve ligado ao continente africano. Acreditamos que foi assim que a espécie foi transportada”, disse ela.

Uma curiosidade do animal era a existência de um dente funcional seguido por dois dentes de substituição no terceiro alvéolo de ambos os lados, o que proporcionaria uma substituição muito rápida dos dentes desgastados. Os estudos indicam que o dinossauro teria entre 12 e 14 metros e massa de cinco a sete toneladas. O fóssil teria 95 milhões de anos. A causa da morte do animal não foi identificada. O animal possuía também uma vela nas costas, que poderia servir como atrativo sexual, para a regulação de calor ou impressionar um adversário.

Penas de 100 milhões de anos

Raridade entre os exemplares de fósseis por conta de sua fragilidade, três penas sem a estrutura desenvolvida para o voo foram encontradas na Bacia do Araripe, no nordeste do Brasil. O achado indica a existência de animais emplumados não voadores, como dinossauros terópodes (bípedes e carnívoros) não avianos ou aves que tenham perdido secundariamente a capacidade de voar. “Em 2009 levei alunos para o Araripe em busca de fósseis quando uma aluna encontrou duas penas”, contou Juliana Sayão, da Universidade Federal de Pernambuco (CAV/UFPE). A descoberta gera expectativas sobre novos registros que revelem as espécies donas das penas.

Um novo lagarto da era dos dinossauros

William Nava, do Museu de Paleontologia de Marília, no interior de São Paulo, encontrou no final de 2004, na região de Presidente Prudente, pequenos ossos de coloração esbranquiçada, constituindo o primeiro registro de formas primitivas de aves no Brasil. Um ano depois, William encontrou um minúsculo fragmento ósseo com o que pareciam ser dentes.

Tratava-se de um fóssil do maxilar esquerdo, com cerca de sete dentes preservados e aproximadamente sete mm de comprimento. Este é o segundo material craniano de uma espécie primitiva de pequeno lagarto do Cretáceo Superior do Brasil, conhecido como Brasiliguana prudentis, muito raro em registros na América do Sul. “O fóssil do lagarto foi encontrado em 2005 e provém da Bacia do Bauru, uma região muito importante pelo seu conteúdo fossilífero. A importância do achado é por se tratar de um animal muito pequeno e, por isso, difícil de encontrar. Acredito que em vida teria entre 15 e 20 centímetros de comprimento”, comentou empolgado o paleontólogo.

Novo gênero de jacaré homenageia professor

Além das quinze espécies já conhecidas de jacarés do período Cretáceo Superior do Brasil, um novo tipo foi descoberto em um ramal ferroviário entre as cidades de Presidente Prudente e Pirapozinhho, no sudoeste de São Paulo. O crocodilomorfo é da família dos peirossaurídeos, conjunto de animais com feições cranianas e dentes peculiares. Ele foi batizado de Pepesuchus deiseae, em homenagem ao professor José Martin Suárez, conhecido como Pepe, geógrafo da Unesp que auxiliou nas coletas de fósseis na região de Presidente Prudente.

Acesso em 29/10/2011 as 17h:37min
É gente esta descoberta foi essencial para o estudo de diversas áreas da biologia dentre elas a formação genotípica de nossos animais. 

sábado, 20 de agosto de 2011

Léa Toscano apresentou 40 matérias na Assembleia; maioria já foi aprovada

A deputada Léa Toscano (PSB) apresentou 40 matérias na Assembleia Legislativa da Paraíba, e a grande maioria, cerca de 35, já foi aprovada no plenário da Casa. Dentre as proposituras mais recentes de iniciativa da deputada, estão a solicitação ao superintendente do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) para o órgão recapear o asfalto do centro da cidade de Pirpirituba, e para que implante ao longo das rodovias estaduais a sinalização educativa de atrativos e equipamentos turísticos.
Para a deputada Léa Toscano, os investimentos em infraestrutura turística têm a potencialidade de desenvolver a economia dos municípios paraibanos e, por conseqüência, melhorar a qualidade de vida da população. Com esse objetivo, a parlamentar também teve aprovados requerimentos dirigido ao DER solicitando a realização de calçamento ou asfaltamento em Itatuba, no acesso que liga a rua Antônio Lacerda ao Mosteiro Mãe Ternura, e outro em que ela pede a recuperação da rodovia estadual 071 que liga Jacaraú à BR 101, passando por Itapororoca, pela PB 057.
A recuperação da rodovia estadual que liga Sertãozinho a Itapororoca também foi objeto de apelo da deputada ao DER, logo no início deste mês de maio. Além disso, o Projeto de Lei Complementar 4/2011 que institui a Região Metropolitana de Guarabira, com 18 municípios, já foi aprovado pela Comissão de Orçamento da Assembleia, e deve ir a plenário nos próximos dias.
Outras matérias foram apresentadas para beneficiar a população em diversas áreas. Na área de educação, por exemplo, a deputada Léa Toscano solicitou ao secretário de Estado da Educação para providenciar a construção de duas salas de aula na Escola Estadual de Ensino Fundamental João de Freitas Mousinho, no município de Sertãozinho. A recuperação da Escola Estadual de Ensino Fundamental Monsenhor Walfredo Leal, em Pirpirituba. Estes requerimentos foram aprovados em plenário, resultando em ofícios ao secretário de Educação.
Assessoria

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Gravidez


Entende-se por adolescente os indivíduos que possuem uma faixa etária que compreende de 10 a 19 anos de idade.  É exatamente nesta faixa etária que o índice de decorrência de gravidez é maior, devido as alterações hormonais os ditos- cujos estão mais propícios a fazerem sexo sem o uso de preservativo aumentando assim  as percentual  de gravidez  e de doenças sexualmente transmissíveis este problema é  de qualidade considerada em alguns países um problema de saúde pública importante, com implicações sociais e biológicas.


É consideração que mais 15 milhões de jovens no mundo ficam grávidas por ano 1. Em nosso país (Brasil) não é diferente as genitoras garotas responderam por 22% de cerca de 668 mil partos ocorridos em 2003. Os autores observaram também que entre 2002 e 2004, uma pequena tendência de queda da gravidez na adolescência nas Regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste; e uma relativa estabilidade no Norte e no Nordeste. As principais causas de esse declínio dar se devido a políticas de saúde publica.


Segundo ( Moura 2011) Compreendendo-se a importância de avaliação da cobertura do acompanhamento prénatal, foi introduzido no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), a partir de 1995, um campo referente ao número de consultas de pré-natal realizadas durante a gestação. Para o ano de 1996, mais de 90% das gestantes do Município do Rio de Janeiro receberam assistência pré-natal. Entretanto, apenas 59% das mulheres tiveram o número de consultas maior ou igual a seis, quantidade mínima preconizada pelo Ministério da Saúde para assegurar uma adequada atenção pré-natal5,6,7,8.


Mathias e col.6 indicam que o ideal é que se iniciem as consultas no primeiro trimestre da gestação, o que possibilitaria diagnóstico e tratamento precoces de doenças e de outras intercorrências clínicas que trariam consequências adversas à gestante e ao bebê. Além disso, sabe-se que os efeitos protetores do pré-natal podem se estender para além do período neonatal. Donovan e col.7 chegam a afirmar que a realização de um número mínimo de consultas de pré-natal está associada ao acesso posterior de bebês aos serviços de saúde, mostrando-se como fator relevante para a prevenção de resultados adversos tanto na gestação quanto no primeiro ano de vida.


Portanto, a grande maioria dos estudos demonstra a importância do pré-natal, destacando o seu efeito protetor sobre a grávida e o recém-nato8, 9. É um dado importante, considerando este novo cenário de aumento de gestantes adolescentes. ( Moura 2011)

Galera nuca esqueça tranza só com camisinha além de você esta reduzindo o risco de pegar uma doença sexualmente transmissível vc, também reduz o risco de ser pai e mãe precosse.

As informações acima citadas foram extraídas de: http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=260

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Inimigos Microscopicos

Atenção meninos e meninas cuidadas com os inimigos microscópicos.

São assim denominados inimigos microscópicos “Vírus, Bactérias e Protozoários”, esse são formas de vida conhecido por micro organismo que em sua grande maioria atacam o organismo do seres vivos.
Os seres vivos para se defenderem dos ataques de soldados desenvolveram anticorpos, que são defesas do organismo dos seres vivos atacados. O sistema imunológico do ser humano, ou seja, os organismos que fornecem a imunidade, protegendo o organismo do homem de doenças, que podem ser causadas por uma grande variedade de bactérias, vírus, fungos, toxinas, protozoários e vermes, entre outros.  

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mantenham cuidado

Venenosos e peçonhentos

Rãs, serpentes e peixes

Cristina Faganelli Braun Seixas*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Reprodução
A bela e pequena perereca Dendrobates pumilio possui um veneno fatal
Normalmente, quando se fala em animais perigosos, as pessoas logo pensam em animais ferozes, de grande porte - como tigres e leões. O porte, no entanto, não representa necessariamente um alto grau de periculosidade, como se vê pelos elefantes.

Além disso, muitas vezes, o perigo pode estar escondido em animais muito pequenos e aparentemente inofensivos, mas que podem matar rapidamente aqueles que atacam.

É o caso do sapo-veneno-de-flecha, pertencente ao gênero Dendrobates. Um único espécime desses pode conter até 1.900 microgramas de uma certa toxina, da qual apenas 200 microgramas podem ser fatais, inclusive para a espécie humana.

Este sapo era utilizado amplamente por algumas tribos de índios sul-americanos, que dele extraíam veneno para mergulhar a ponta das setas de suas zarabatanas, utilizadas na caça.

Existem ainda a perereca venenosa vermelha e azul (Dendrobates pumilio), a perereca venenosa verde e preta (Dendrobates auratus) e a perereca venenosa de faixa amarela (Dendrobates leucomelas). Esta última integra a grande variedade de batráquios existentes no Brasil.

Venenosos e peçonhentos

Naturalmente, ao se pensar em animais venenosos, muito antes dos sapos, vêm à mente as cobras, que não têm a aparência inofensiva dos batráquios.

Antes de falar das cobras, porém, vale a pena fazer uma distinção entre venenoso - isto é, o animal que produz a toxina, mas não tem estruturas inoculadoras, como as rãs acima citadas - e peçonhento - o animal que além de produzir a toxina possui estruturas para sua inoculação, as serpentes, por exemplo, possum presas para inocular o veneno em suas vítimas.

Entre as serpentes peçonhentas, a mais conhecida no Brasil talvez seja a cascavel, do gênero Crotalus, com seu célebre guizo emitindo um sinal de ataque iminente. No entanto, são as jararacas, do gênero Bothrops, as responsáveis por cerca de 90% dos acidentes com cobras registradas no Brasil.

A cobra surucucu, do gênero Lachesis, é o maior dos ofídios peçonhentos do país, podendo atingir até 3,5m de comprimento. A Lachesis muta muta, um dos espécimes do gênero, pode ser encontrada tanto na Amazônia quanto na Mata Atlântica - o que significa que ela está presente no Brasil em toda a sua extensão longitudinal.

Cobras corais verdadeiras e falsas

A cobra coral verdadeira, pertencente ao gênero Micruru, também é encontrada em todo o Brasil. No entanto, trata-se de uma serpente de pequeno e médio porte (até um metro de comprimento) e respondem por somente 0,5% dos acidentes com ofídios no país.

O nome coral verdadeira significa, sim, que existe uma falsa coral. Ou melhor, várias: a Phalotris mertensi, a Oxyrhopus guibei, a Oxyrhopus rhombifer e a Apostolepis dimidiata. Sua semelhança com a coral verdadeira é de grande utilidade, pois mantém eventuais predadores afastados.

Convém lembrar que há cobras perigosas que, no entanto, não são peçonhentas: é o caso da jibóia (Boa constrictor) e da sucuri ou anaconda, do gênero Eunectes, do qual há três espécies (murinus, notaeus e deschauenseei. Possuem grande dimensões e são cobras constritoras, que se enrolam nas vítimas, esmagando seus ossos ou asfixiando-as.

Um dragão de verdade

No âmbito dos répteis peçonhentos, um caso muito particular é o dragão de Komodo (Varanus komodoensis). Este é um dos animais mais antigos da Terra, bem anterior ao homem. Ele é muito temido, pois mesmo uma pequena mordida sua pode ser fatal: em sua boca existem centenas de bactérias que são inoculadas na corrente sanguínea de sua vítima.

Desse modo, sua presa, depois de contaminada, agoniza por alguns dias, até morrer. Somente quando o animal morto estiver em estado de putrefação é que o dragão de Komodo vai realizar o seu farto banquete... Felizmente, este animal só é encontrado na ilha de Komodo, na Indonésia. Por suas grandes dimensões e agressividade, ele não teme o ser humano e o ataca.

Perigosos até debaixo da água

Todavia, animais peçonhentos não se encontram somente em terra firme ou terrenos alagadiços. Há vários peixes peçonhentos, como o peixe-leão, o Pterios volitans. O que o faz famoso é a peçonha que carrega em sacos na base de cada nadadeira dorsal e lateral. Trata-se de uma neurotoxina com efeito variável dependendo do organismo em que é inoculada.

É necessário muito cuidado ao manusear esses peixes, pois um simples raspão em suas nadadeiras pode liberar a peçonha, que provoca dor intensa no local da ferida, inchaço, bolhas e manchas na região afetada.

Entre os peixes, ainda podem ser citadas outras espécies: os mandis-amarelos (Pimelodus maculatus), o mandi-chorão (Pimelodella sp), os surubins pintados e as cacharas (Pseudoplatystoma sp). Os mandis têm ferrões peçonhentos, que podem causar dor intensa por algumas horas, além de provocar infecções.

Os surubins e cacharas têm ferrões serrilhados perigosos, mas sem a presença de peçonha. Já as arraias de água doce (família Potamotrygonidae) possuem peçonhas fortes que provocam dores intensas por até 24 horas e feridas no ponto de entrada do ferrão.
Coloridos e Perigosos

Saiba mais sobre diferentes animais venenosos.
Quase todos os animais precisam caçar para comer. Ao mesmo tempo, têm de ficar atentos para não virar lanche de outros bichos. Por causa disso, muitos são equipados com chifres, dentes ou garras. Alguns também se protegem fugindo, pois correm eu nadam bem. Mas existem animais com um jeito especial de garantir sua sobrevivência: são venenosos. Em geral, eles não contam com outros recursos de defesa e não gostam de briga, fugindo diante do perigo. Esses bichos estão divididos em dois grupos: venenosos e peçonhentos. Os primeiros têm no corpo substâncias tóxicas, mas não injetam no inimigo. È o caso dos sapos. Já os peçonhentos, como cobras e aranhas, têm estruturas que inoculam veneno.

Sapos e Rãs
Belas e Feras
Todos os sapos produzem substâncias tóxicas. Já as rãs raramente são venenosas, mas algumas que vivem na América Central e do Sul estão entre os animais venenosos do mundo. As suas cores vibrantes são um aviso: o animal que toca nelas pode ficar paralisado e morrer em poucos segundos. A rã mais venenosa é chamada de sapinho-ponta-de-flecha, pois índios da Colômbia usam o veneno dela na ponta de flechas nas suas caçadas.

Polvo de anéis azuis
Alerta
O polvo de anéis azuis é do tamanho de uma bola de bilhar e parece inofensivo. Mas, se percebe alguma ameaça, seu corpo fica coberto de manchas azuis que são um aviso para o inimigo. Se ficar acuado, ele morde o atacante e libera um veneno muito forte pela saliva. Esse polvo vive em águas quentes e rasas da costa da Nova Guiné, da Indonésia, das Filipinas e do Japão.

Baiacu
É um balão? não, é um peixão!
Quando pressente algum perigo, o baiacu engole muita água e se infla para parecer maior. Se o predador não desistir, vai ter uma péssima surpresa: ele é venenoso. Algumas espécies, além do veneno, possuem espinhos. Os baiacus geralmente nadam devagar e vivem em locais onde há muitos outros animais em busca de alimentos.

A Vespa do mar
Poder Máximo
A vespa do mar é uma água viva e tem o veneno mais poderoso. O animal que toca em seu corpo é atingido por milhares de agulhas microscópicas, cheias de veneno poderosíssimo. Existem vespas-do-mar no Brasil, mas as mais perigosas são as que vivem na Austrália.

Peixe Escorpião
Segredos do Mar
Uma das espécies marinhas mais perigosas é o peixe-escorpião. Ele possui espinhos que são como agulhas e injetam veneno quando um predador encosta em seu corpo. Outro que mete medo é o peixe pedra da Austrália, que se camufla entre recifes e libera veneno se for tocado.

Você sabia que
- O besouro-bombardeiro solta gases venenosos que afastam seus caçadores? O cheiro é horrível, mas o veneno não é muito forte.
- Existe uma ave venenosa? É o pitohui, que vive na Nova Guiné.
- A cobra mais venenosa do Brasil é a coral?
- O ornitorrinco é mamífero e possui veneno? Os machos têm um esporão na pata traseira que injeta veneno.

Importante: Não se aproxime de animais venenosos e, se encontrar um deles, avise seus pais e saia de perto. Se encostar sem querer em algum deles ou for picado, não toque no local ferido e procure um médico.
 

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biologia/venenosos-e-peconhentos-ras-serpentes-e-peixes.jhtm
http://www.veterinariasaofrancisco.com/le_bichodomes.php?idbicho=44

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Uma curiosidade para os alunos do João de Freitas eclipse lunar


Um fato incrível aconteceu ontem nossa Lua que tem a coloração acinzentada, de repente mudo de cor para um laranja puxando para o avermelhado. Mais o que será que aconteceu?
Não se assustem o mundo não vai acabar!!!
Esse fenômeno ocorrido com a lua tratasse tão puramente de um fenômeno natural que denominamos de eclipse lunar, tratasse de um fenômeno celeste que ocorre quando a Lua penetra, totalmente ou parcialmente, no cone de sombra projetado pela Terra, em geral, sendo visível a olho nu. Isto ocorre sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos. É como se fosse um eclipse solar, porém a Terra encobre o sol nesse caso.
Por isso o eclipse lunar só pode ocorrer quando coincidem a fase de Lua cheia e a passagem dela pelo seu nodo orbital. Este último evento também é responsável pelo tipo e duração do eclipse.

O seti http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/eclipse+lunar+total+acontece+na+noite+desta+quarta/n1597029147072.html, noticio que. “O eclipse total da Lua mais longo dos últimos dez anos. No Brasil, ele poderá ser observado a partir das 17h25min, dois minutos antes de o Sol se pôr. A duração do fenômeno nos céus brasileiros será de uma hora e quarenta minutos. A última vez que ocorreu um fenômeno desta duração foi em julho de 2000, quando durou 1h47. Assista abaixo ao eclipse, visto em Dubai e no Chipre, com narração em inglês dos astrônomos do Telescópio Slooh:
De acordo com o diretor do Planetário de São Paulo, João Paulo Delicato, a explicação do longo período de eclipse se dá por causa da posição da Lua em relação à Terra. “Ela vai atravessar a sombra da Terra pelo meio, pegando a sombra inteira e permanecendo mais tempo nela”, disse ao iG.
A lua cheia normalmente fica avermelhada em um eclipse, por causa da luz solar refratada pela Terra. Um eclipse total ocorre quando a lua passa pela longa sombra da Terra produzida pela luz solar.  Enquanto a Lua fica imersa na sombra da Terra, um disco ao seu redor aparece e gradualmente vai mudando de cor, passando para prata, laranja e vermelho. Isto acontece porque de alguns raios de sol indiretos conseguem alcançar a Lua, após passarem pela atmosfera da Terra que dispersa luz azul.
Delicato afirma que o eclipse poderá ser observado em qualquer lugar do Brasil, principalmente na costa do país. Nuvens no céu e prédios muito altos podem atrapalhar a visualização.

O eclipse inteiro vai durar 5 horas e meia. A América do Sul terá a melhor visão do fenômeno, que pode ser feita a olhos nus. Observadores da Europa vão perder a primeira parte do espetáculo porque ele vai ocorrer antes do sol se pôr. Ásia e Austrália não vão ver as etapas finais, que vai ocorrer depois do Sol nascer.

Consequências do vulcão Puyehue
De acordo com cientistas, o eclipse visto na Austrália e algumas regiões do Brasil terá componentes especiais. As cinzas do vulcão chileno Puyehue que estão na atmosfera podem acrescentar ao espetáculo tonalidades de vermelho sangue. Isto “porque a intensidade das cores depende da quantidade de cinzas e poeira na atmosfera.”

Mais de fato como isso ocorreu?

 
O eclipse lunar ocorre sempre durante a fase da Lua cheia pois é necessário que ela se encontre atrás da Terra, do ponto de vista de um observador no Sol. Como o plano da órbita da Lua está inclinado 5 graus em relação ao plano da órbita que a Terra executa em volta do Sol, o eclipse não ocorre em todas as fases de Lua cheia .
 



Ao contrário dos eclipses solares que são visíveis apenas em pequenas áreas da Terra, os eclipses lunares podem ser vistos em qualquer ponto da Terra, desde que, nesse sítio, seja de noite, no momento em que ocorre o eclipse.
A Lua não desaparece completamente na sombra da Terra mesmo durante um eclipse total, podendo assumir uma tonalidade avermelhada ou alaranjada. Isto é consequência dos fenómenos de refracção e de dispersão da luz do Sol na atmosfera da Terra, que desvia apenas certos comprimentos de onda para dentro da região da sombra.
Este fenómeno também é o responsável pela cor avermelhada que o céu adquire durante o poente e o nascente. De facto se nós observássemos o eclipse a partir da Lua, poderíamos observar o Sol, desaparecento por trás do planeta Terra.


Foto de um eclipse ocorrido em 2007


Fonte:http://www.explicatorium.com/CFQ7-Eclipse-da-Lua.php



quarta-feira, 15 de junho de 2011

Galera esse aparelho é um micrômetro lá da UFPB, ele é utilizado para O micrômetro é um instrumento de medição de medidas linear utilizado quanto a medição requer uma precisão acima da possibilitada com um paquímetro e é fabricado com resolução entre 0,01 mm e 0,001mm. Foi inventado por Jean Louis Palmer que, apresentou, pela primeira vez, o instrumento para requerer sua patente, o qual permitia a leitura de centésimos de milímetro, de maneira simples. 
Vão se familiarizado com esse aparelho com fé em Deus estou tentando conseguir um para tornar nossas aulas melhores.