Assim
como pensamos em algodão, logo nos vem à cabeça algo fofo, delicado e bem
branquinho, não é mesmo? Mas atualmente isso vem mudando, graças a pesquisas
avançadas e eficientes da Embrapa Algodão, de Campina Grande, na Paraíba. Ao
mesmo tempo essas pesquisas, o meio ambiente e os trabalhadores eram agredidos
com o uso de altas doses de agrotóxicos cogentes para combater as pragas do
algodão, e igualmente pelo processo de tingimento químico, altamente poluidor e
prejudicial, de tecidos e fios do algodão branco.
Em frente a
tudo isso, pesquisas foram iniciadas propendendo a apresentar um produto menos
poluente e mais ecológico. De acordo com o analista da Embrapa Algodão,
Waltemilton Cartaxo, assim como algum pé de algodão apresentava-se colorido,
era obtido separadamente e avaliado, passando a compor o banco de germoplasma
da Embrapa. No início da pesquisa, as fibras de cores avivadas foram ponderadas
conforme suas particularidades tecnológicas e sua operosidade, mas infelizmente
foi averiguado que essas fibras não tinham resistência, o que impossibilitava o
seu processamento têxtil. Em vista disso, os pesquisadores principiaram a
verificar quais constituiriam os genes responsáveis pela cor da fibra e igualmente
pela sua resistência e, a partir disso, principiaram os melhoramentos genéticos
convencionais, aumentando cinco padrões de algodão colorido, todos resistentes e adaptados
aos mais modernos e indiscutíveis processos têxteis.
As
variedades que foram ampliadas foram nomeadas de concordata com sua cor, BRS
verde, BRS 200 marrom, BRS safira, BRS rubi e BRS topázio, sendo que, com o
avanço das analisas, em um futuro próximo teremos igualmente o algodão natural
nas cores azul e preta. Todas essas multiplicidades de algodão reduzem os
custos de produção na indústria têxtil, além de impedirem o uso de corantes e o
lógico despejo de efluentes líquidos e tóxicos, sendo, assim, um algodão ecológico e menos poluente.
O principal local onde estão sendo
cultivadas essas variedades de algodão é no sertão da Paraíba, no Nordeste
brasileiro. Em Campina Grande, na Paraíba, foi aperfeiçoada uma cooperativa
(Coopnatural) que conduz toda a cadeia produtiva do algodão colorido, desde seu
plantio até o produto final, sendo que o algodão colorido é extraordinário fonte
geradora de renda para muitas famílias.Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/algodao-colorido.htm
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